Dia Mundial de Oração para acabar com a fome
Ora et Labora. Orar e agir. Or(a)ção. A Aliança Anglicana se junta neste chamado para o Dia Mundial de Oração para acabar com a fome no mundo.
“Regozijai-vos sempre.
Orai sem cessar.
Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
Não extingais o Espírito.
Não desprezeis as profecias.
Examinai tudo. Retende o bem.
Abstende-vos de toda a aparência do mal.
E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.”1 Tessalonicenses 5:16-23
A fome é escandalosa. É devastadora. É violenta. E é provocada. As pessoas passam fome no mundo não por falta de alimentos, mas porque a desigualdade e a concentração de renda e bens são a falta do “pão nosso de cada dia”.
Todos os anos, um terço dos alimentos produzidos para consumo humano é perdido ou desperdiçado. Estamos a falar de 1,3 mil milhões de alimentos que não chegam às populações que mais precisam deles.É o caso de 20 milhões de pessoas em quatro países – Iémen, Nigéria, Somália e Sudão do Sul – que, se não receberem ajuda imediata, ficam em risco de morte nos próximos seis meses.
Guerra, alterações climáticas e pressão sobre os recursos naturais; são muitos os elementos que se conjugam para deixar países mais vulneráveis, mesmo num “mundo de abundância”, como o descreveu o secretário-geral da ONU. António Guterres lembrou esta semana que “não há desculpas para a inação”, sobretudo quando se trata de “uma tragédia que ainda pode ser travada a tempo de evitar que se transforme numa catástrofe”.”A fome exacerba as crises, causando mais instabilidade e insegurança. O que aparece hoje como um desafio ligado à segurança alimentar se torna depois um desafio ligado à segurança”, advertiu ErtharinCousin, diretora do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas.
A fome provém da falta de alimentos que atinge um número elevado de pessoas no Brasil e no mundo. Apesar dos grandes avanços econômicos, sociais, tecnológicos, a falta de comida para milhares de pessoas no Brasil continua. Esse processo é resultado da desigualdade de renda, a falta de dinheiro faz com que cerca de 32 milhões de pessoas passem fome, mais 65 milhões de pessoas que não ingerem a quantidade mínima diária de calorias, ou seja, se alimentam de forma precária.
Como igrejas e pessoas de fé nós temos o chamado incondicional de orar e agir para que todas as pessoas e o planeta tenham vida em abundância. Precisamente neste domingo vamos nos juntar em uma grande corrente de oração, boas energias, vibrações, bênçãos (proclamar palavras boas e proféticas) para o fim da fome.
E vamos refletir sobre nossa responsabilidade pessoal e nossa vocação para fazer com que governos e empresas se responsabilizem também. “Dai-lhes vós mesmos de comer”, já nos chama a atenção Jesus quando queremos dizer que não é um problema nosso.
Se um membro do corpo sofre. Todo o corpo sofre.
Que Deus continue sendo a chama que não apaga e que arde e incomoda para nos colocar em missão, em ação, em or(a)ção.
Junte-se também a campanha Renovar nosso Mundo, uma campanha para apoiar iniciativas de energias renováveis e de cuidado com a casa comum, nosso planeta.
Curta a página da Aliança Anglicana no Facebook.Siga no Twitter: @anglialliance. A Aliança Anglicana é uma organização da Comunhão Anglicana que procura juntar os esforços da família anglicana para acabar com a fome, as desigualdades, injustiças e violências no mundo. Procura ecoar as vozes das comunidades e pessoas mais vulneráveis para que o mundo seja renovado e o Reino de Deus aconteça. “Dá-nos hoje o pão nosso de cada dia”.
Fontes:
20 milhões em risco de fome num “mundo de abundância” – Diário de Notícias
Global Day of Prayer to End Famine – Anglican Alliance
ONU: número de pessoas que passam fome no mundo sobe para 108 milhões
– Correio Braziliense
Fome no Brasil– Brasil Escola